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COP30 precisa das mulheres para garantir justiça climática e oceânica

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    Colaboradoras da Liga
  • há 7 horas
  • 2 min de leitura


Liga das Mulheres pelo Oceano defende justiça climática e de gênero na Conferência do Clima da ONU


Na última quinta-feira (17), representantes da Liga das Mulheres pelo Oceano participaram de uma reunião com Ana Toni, Secretária Executiva da COP30, para apresentar recomendações que reforçam a necessidade de integrar a perspectiva de gênero e o protagonismo das mulheres do mar na Conferência do Clima da ONU, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).


O documento entregue destaca que a COP30 é uma oportunidade histórica para avançar na justiça climática e oceânica, reconhecendo o papel essencial das mulheres e comunidades tradicionais na conservação marinha. Ressalta ainda a importância de garantir a participação plena e efetiva dessas populações nos processos decisórios, assegurando que soluções de mitigação e adaptação considerem suas realidades, saberes e direitos.

Entre as principais recomendações apresentadas pela Liga estão:


  • Reconhecer e fortalecer o protagonismo das comunidades costeiras e das mulheres é essencial para garantir soluções climáticas justas e inclusivas.

  • Dar visibilidade aos ecossistemas marinhos e integrar saberes tradicionais assegura que oceanos saudáveis contribuam para mitigação, adaptação e resiliência climática.

  • Avançar em políticas nacionais, como Planejamento Espacial Marinho e Áreas Marinhas Protegidas, garante que a transição climática respeite direitos, limites ecológicos e justiça social.


Para a Liga das Mulheres pelo Oceano, o fortalecimento da agenda oceânica precisa estar alinhado à justiça climática, social e de gênero. Como reforça Jemilli Viaggi, integrante da Secretaria Executiva da Liga e do GT-COP 30:


“A COP30 deve fortalecer a agenda oceânica com protagonismo dos povos do mar e, em especial, das mulheres que estão na linha de frente da proteção dos territórios-maretórios e da vida marinha. Integrar a questão de gênero não é apenas um ato de justiça, mas uma condição essencial para que as soluções climáticas sejam eficazes, inclusivas e duradouras”. Jemilli ressalta que qualquer planejamento para a conservação e gestão do oceano deve incorporar a perspectiva de gênero nos cenários de mudanças climáticas, afinal, são as mulheres as mais impactadas por essas transformações. Pensar nas soluções sem incluir as mulheres é ignorar metade da liderança necessária para proteger nossos mares. “As mulheres, como guardiãs do oceano, são sementes para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável”, conclui Viaggi. 


A Liga das Mulheres pelo Oceano atua junto à Coalizão COPMar ao lado de organizações como Painel Brasileiro para o Futuro do Oceano (PainelMar), CI-Brasil, WWF Brasil, Liga das Mulheres pelo Oceano, Greenpeace Brasil, Rare Brasil, Voz dos Oceanos, Instituto Linha D’Água, Projeto Ilhas do Rio, Instituto Internacional Arayara e CONFREM Brasil.


Clique aqui para ler a carta.











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