Já parou pra pensar nisso?
De acordo com o estudo do IUCN, publicado em 2020, as tentativas de enfrentar a crise climática fracassam porque as questões de gênero não são abordadas. Investir em igualdade de gênero e empoderamento traz retorno na conservação ambiental, diminuição da pobreza, desenvolvimento de políticas sociais e alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Precisamos estar igualmente representadas nas estruturas de tomada de decisão para contribuir com nossas perspectivas sobre as mudanças climáticas.
Pesquisas já mostraram que países com alta representação de mulheres no parlamento são mais propensos a ratificar tratados ambientais internacionais. No Brasil, há espaços como o Congresso, nos quais políticas públicas de clima são discutidas, e menos de 15% é ocupado por mulheres. O desafio atual é como integrar a participação das mulheres em sua diversidade na mitigação e adaptação desses processos e na conservação do oceano, de forma que não sejamos apenas mencionadas mas façamos parte do processo de tomada de decisão.
Justamente por sermos as primeiras a agir e fazermos isso de forma coletiva, nós mulheres estamos cada vez mais à frente de movimentos ambientalistas! Separamos para vocês alguns desses movimentos que podem conhecer e apoiar!
•Comunidade de prática em Gênero e Clima (Um espaço inclusivo e ativo de encontros, formações, produção de conhecimento e iniciativas de impacto que contribuem para a equidade de gênero e justiça climática).
•Mulheres Unidas Pelo Clima (O Projeto MUC BRASIL busca empoderar mulheres, através da comunicação e educação ambiental, por igualdade de direitos e justiça climática).
•Planeta ELLA - Rede Latinoamericana de Feminismos.
•ONU Mulheres Brasil - Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
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