Além dos impactos na distribuição e produtividade dos estoques pesqueiros, a pesca e as pescadoras também estão expostas a outros impactos climáticos diretos e indiretos, como deslocamento e migração de populações humanas; impactos nas comunidades costeiras e infraestrutura devido ao aumento do nível do mar; e mudanças na frequência, distribuição ou intensidade de tempestades tropicais.
Mesmo havendo inúmeras pescadoras profissionais, que têm a pesca como única ou principal atividade econômica, elas não têm o reconhecimento devido dentro da atividade pesqueira. Por serem as mulheres as mais afetadas pelas mudanças climáticas, se faz necessário assumirem um papel de liderança. Para que isso aconteça, os Estados têm que garantir a igualdade de acesso às oportunidades econômicas por meio de emprego ou trabalho autônomo e capacitação.
Esse ambiente respaldado em legislação e política estruturais que favoreçam a tomada de decisão democrática ajudarão as organizações e cooperativas de mulheres florescer e garantir o reconhecimento e empoderamento das mulheres na pesca!
Todas podemos ser agentes da mudança no sentido de ecoar as vozes das pescadoras! Separamos para vocês alguns movimentos que vocês podem conhecer e apoiar!
•AMEX - Associação Mãe dos Extrativistas da Reserva Extrativista de Canavieira
•Movimento das mulheres trabalhadoras rurais e pescadoras de Alagoas (MMTRP)
•Secretaria das mulheres da CONFREM
•Rede de Mulheres de Comunidades Extrativistas Pesqueiras da Bahia
•Rede de mulheres extrativistas | @mulheresextrativistas
•Rede de mulheres das marés e das águas (Mulheres das RESEXs marinhas do MA e PI)
•Grupo de mulheres Enseada da Baleia | @enseadadabaleia
•Rede de Mulheres da APA Costa dos Corais
•Rede de mulheres das marés e das águas dos manguezais amazônicos do MA e PI
•Rede de mulheres da RESEX delta do Parnaíba
Conhece mais algum movimento ou iniciativa? Deixa nos comentários pra todas conhecermos!
Revisão de texto: Gesiani Souza - Rede de Mulheres de Comunidades Extrativistas Pesqueiras da Bahia
Edição video: Lygia Barbosa